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(Prodecon) abre inquérito civil público para apurar conduta da empresa Facebook por censura da liberdade de expressão





A 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) abriu inquérito civil público para apurar conduta da empresa Facebook por supostamente estar praticando atos de censura, cerceando o direito à liberdade de expressão e suprimindo o direito à ampla informação dos consumidores. A investigação foi iniciada a partir de um exemplo de bloqueio e suspensão da conta de uma médica brasileira em decorrência de uma publicação na rede social. A postagem era a reprodução de vídeo do virologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro Davis Ferreira, que afirmava que determinado medicamento seria eficaz como antiviral de amplo espectro, inclusive contra a Covid-19.

Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o objetivo do inquérito é assegurar o direito à informação. Como de costume, segundo o Facebook, a publicação da médica vai contra os padrões da comunidade, que “não permitem informações falsas sobre a Covid-19”.

A Prodecon acredita que não se pode afirmar, sem análise, que o conteúdo do vídeo é falso, pois trata-se da opinião de um profissional sério e de aparente credibilidade científica.

Para o promotor de Justiça Paulo Roberto Binicheski, a aceitação de uma opinião em detrimento de outra caracteriza ato de censura. Ele destaca que, em decorrência da pandemia de Covid-19, há diversas opiniões de caráter científico quanto ao tema, que nem sempre são coincidentes ou convergentes.

Prodecon também criou a conta de e-mail direitoainformacaocensura@mpdft.mp.br para subsidiar a investigação e dar oportunidade à população de apresentar contribuições sobre o tema. Denúncias de censura em redes sociais da internet podem ser feitas ao Ministério Público do Distrito Federal e Território através deste e-mail.


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