CARAPICUÍBA, SP, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Na casa de Alenice Maria Tigre, 40, e Gezuino de Abreu Tigre, 46, o dinheiro do auxílio emergencial tem sido a única fonte de renda garantida. O casal de autônomos vive com o filho de três anos em uma casa na comunidade da Travessa Bootes, no Novo Horizonte, bairro de Carapicuíba, na Grande São Paulo. Gezuino é jardineiro e conserta máquinas; Alenice, diarista e cabeleireira. Para eles, o futuro a curto prazo sem repasse dos R$ 600 é fonte de preocupação, já que ambos ainda não conseguiram voltar a trabalhar como antes da pandemia. "Temos medo de perder o auxílio, porque não estamos trabalhando. Por enquanto a gente está dependendo dele", diz ela. "Quando aparece um bico, a gente faz. Mas apenas bico." O casal e outros 66 milhões de trabalhadores informais que contam com o benefício acompanham, de longe e com apreensão, as indefinições sobre a prorrogação e o valor do auxílio emergencial e a piora no mercado de trabal...